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domingo, 27 de março de 2011



DIVERGENCIAS


Diferenças no pensar.
Um quer o que o outro
não pode dar.

Vidas opostas,
Sentidos contrários.
Como unir esses
Dois itinerários?

Amor existe.
Desejo também.
Mas o que fazer
Com esse abismo
Que os detêm?

Separação?
Definitivamente 
não é uma opção.
Ceder, ajeitar, 
qualquer coisa
Menos nos distanciar.

Ana Moraes (2011)



SABINO

Tortuosos caminhos
intrepidas escolhas.
Suposto destino,
pobre Sabino!

Incerto do que fazer,
como pode ele ver?
Que caminho?
Qual direção?
Será que existe salvação?

A espera de um milagre
parece ele estar,
sem instinto e
sem maldade,
continuará a esperar.

Ana Moraes (2011) 

quarta-feira, 23 de março de 2011


PADRÕES ANTIGOS
Por Ana Moraes

 
De padrões antigos 
devo me livrar.
Nova postura 
tenho que adotar.

Situações confusas, 
paralelas, difusas,
implicam em dores 
causando disabores.

Disabores que posso 
e devo evitar.
Só depende de mim. 
Tenho que mudar!

Parar, pensar e sentir 
antes mesmo de agir.
Precauções tomar para 
que os mesmos erros
eu não volte a praticar.

 

domingo, 20 de março de 2011


ESPERA

Sua presença é suficiente 
para me fazer feliz.
Não sendo necessário 
nada mais para 
me fazer sorrir.

Sete dias intermináveis
separam-me de ti,
Mas minutos encantados
veem logo a seguir.

Sensações inexplicáveis
passo então a sentir
renovando-me e 
equilibrando-me
para mais 
sete dias sem ti.

Ana Moraes (2011)

DOR DE AMAR

Descobri que não posso 
viver sem a dor.
Então resolvi 
de dor trocar.
Troco minha dor 
pela dor de te amar.
Porque a dor 
que causa o seu amor 
é menor que a dor 
que estou a suportar.
Viver sem dor é impossível
e isso não posso mudar.


Ana Moraes (2011)




NA MORADA DE MEUS SONHOS
Participação Especial de Silem Silva



Na morada de meus sonhos,
Há de filho a bisavó.
Há convívio excelente
Como se todos 
fossem um só.

Na morada de meus sonhos,
Há amor e igualdade.
Há justiça e alegria,
Exalado por toda parte.

Na morada 
de meus sonhos,
Não há fome 
nem há guerra,
Tudo isso não existe
nessa tão 
sonhada Terra.

Na morada de meus sonhos,
Todos cantam 
com uma só voz,
Alegria, Alegria!
É o que temos 
todos nós.



Ana Moraes (2011)

sábado, 19 de março de 2011



POR QUÊ?

Mais uma vez 
te digo adeus.
Por que...
fazes eu dizer?

Mais uma vez 
te vejo ir.
Por que...
tens que assim ser?

Mais uma vez 
estou a remoer.
Por que... 
nunca vou saber?

Mais uma vez 
te vejo sofrer.
Por que? 
Porque?

Mais uma vez 
vou ficar 
sem entender.


Ana Moraes (2011) 




LUZ SOLAR



No escaldante sol entre a
Claridade e a paisagem,
Vislumbro o poder do amor
Que irradia felicidade.

Radiante e empolgante,
Dia longo e incessante..
Pés descalsos na areia,
Me instigam, me incendeia.

Fim de tarde logo chega
E com ele traz saudade
De um dia majestoso
De profunda vivacidade.

Ana Moraes (2011)


NOITE

É à noite que meus versos vem.
É na noite que penso como ninguém.
É com a noite que divido meu sonhar.
É da noite o brilho do luar e
É para a noite que estou a declamar.

Ana Moraes (2011)



 DESISTIR

Desistir? Nunca!
Sempre haverá uma porta,
ainda que seja torta ou uma janela,
ainda que você não caiba nela .
Uma fresta, ainda que
olhando por ela
Você não veja nada que presta.
Um alçapão, ainda que 
passar por ele seja em vão.
O que importa é que
Sempre haverá uma espécie de porta.
E nada terá sido em vão, 
porque sempre havera uma solução.

Ana Moraes (2011)


sábado, 12 de março de 2011


A VIDA DE MARIA BONITA   
Poema de Barbara Xavier e Ana Moraes
 
Maria Bonita era inteligente.
Quando passava na rua
chamava a atenção de toda gente

Corajosa e resistente,
moça forte e guerreira.
deu a luz a expedita
sua filha com lampião
fruto de um amor que
arrebatou seu coração.


A vida de Maria Bonita
não era fácil não, mas
venceu todos os obstáculos
com o amor que tinha no coração.

Maria Bonita e Lampião
Foram degolados vivos,
mas morreram com paixão
tornando-se martires e
ganhando de seu povo
sua mais terna devoção.



quarta-feira, 9 de março de 2011


RECORDAÇÕES SOMBRIAS


Pedaços arrancados,
mortos, mutilados.
Dor, ausência,
morte, eminência.

Morte na alma!
Tudo parece tão doloroso,
sombrio e impiedoso.

Esquecer. Entender.
Como posso assim fazer
se não consigo nem mesmo
compreender o porquê
 de tanta maldade em um ser.
   

Ana Moraes (2011)

AMAR

Amar...
É tudo que me resta...
É o que me faz respirar.
É a única coisa que
nunca me faltará!
Algo que ninguém
conseguirá me privar.

Ana Moraes (2011)