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quarta-feira, 25 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DA MORTE DE ALVARES DE AZEVEDO - 25 ABRIL


(1831 - 1852)
Manuel Antônio Álvares de Azevedo, nasceu em São Paulo no dia 12 de setembro de 1831 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 15 de abril de 1852. Fez parte da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contita, dramaturgo, poeta e ensísta brasileiro, autor de Noite na Taverna. Filho de Inácio Manuel Álvarez de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental. Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byton; fundou a revista daSociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos. Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 21 anos. A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), e a sua principal obra Lira dos vinte anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto – As Três  Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães). É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras 

CONTAR PARA ENCANTAR - CENTENÁRIO DE JORGE AMADO E LUIZ GONZAGA


segunda-feira, 23 de abril de 2012

DIA MUNDIAL DO LIVRO - 23 DE ABRIL


O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha. A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valencio, estabelecido em Barcelona, Vincent Clável Andres propôs este dia para a Camara Oficial do livro em Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Afonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do livro Espanhol
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do livro e de direito do Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josef Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado na Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ALGUMAS DAS OBRAS DE ANA MORAES

Há 128 ANOS NASCIA O PARAIBANO AUGUSTO DOS ANJOS

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu em Cruz do Espírito, dia 10 de abril de 1884 e faleceu em Leopoldina no dia 12 de novembro de 1914. Foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como pré-modernista, pois encontramos características nitidamente expressionistas em seus poemas. É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários. Um dos maiores biógrafos de Augusto dos Anjos é outro conterrâneo seu, o médico paraibano Humberto Nóbrega, trazendo à tona A poética carnavalizada de Augusto dos Anjos uma das críticas mais relevantes às contribuições à investigação científica sobre o EU por meio de sua obra de longo fôlego, publicada em 1962, pela editora da primeira Universidade Federal da Paraíba, na qual o biógrafo Humberto Nóbrega foi também Reitor.
Augusto dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, atualmente no município de Sapé, Estado da Paraíba. Foi educado nas primeiras letras pelo pai e estudou no Liceu Paraibano, onde viria a ser professor em 1908. Precoce poeta brasileiro, compôs os primeiros versos aos sete anos de idade.
Em 1903, ingressou no curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 1907. Em 1910 casa-se com Ester Fialho. Seu contato com a leitura, influenciaria muito na construção de sua dialética poética e visão de mundo.
Com a obra de Herbert Spencer, teria aprendido a incapacidade de se conhecer a essência das coisas e compreendido a evolução da natureza e da humanidade. De Ernst Haeckel, teria absorvido o conceito da monera como princípio da vida, e de que a morte e a vida são um puro fato químico. Arthur Schopenhauer o teria inspirado a perceber que o aniquilamento da vontade própria seria a única saída para o ser humano. E da Bíblia Sagrada ao qual, também, não contestava sua essência espiritualística, usando-a para contrapor, de forma poeticamente agressiva, os pensamentos remanescentes, em principal os ideais iluministas/materialistas que, endeusando-se, se emergiam na sua época.
Essa filosofia, fora do contexto europeu em que nascera, para Augusto dos Anjos seria a demonstração da realidade que via ao seu redor, com a crise de um modo de produção pré-materialista, proprietários falindo e ex-escravos na miséria. O mundo seria representado por ele, então, como repleto dessa tragédia, cada ser vivenciando-a no nascimento e na morte.
Dedicou-se ao magistério, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde foi professor em vários estabelecimentos de ensino. Faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi a pneumonia.
Durante sua vida, publicou vários poemas em periódicos, o primeiro, Saudade, em 1900. Em 1912, publicou seu livro único de poemas, Eu. Após sua morte, seu amigo Órris Soaresorganizaria uma edição chamada Eu e Outras Poesias, incluindo poemas até então não publicados pelo autor.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DE 89 ANOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES




Lygia Fagundes Telles

(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando
sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi
a semente: assim  queria escrever, indo ao âmago do âmago
até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".
(Verde lagarto amarelo)


Quarta filha do casal Durval de Azevedo Fagundes e Maria do Rosário Silva Jardim de Moura, nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923, Lygia de Azevedo Fagundes, na rua Barão de Tatuí. Seu pai, advogado, exerceu os cargos de delegado e promotor público em diversas cidades do interior paulista (Sertãozinho, Apiaí, Descalvado, Areias e Itatinga), razão porque a escritora passa seus primeiros anos da infância mudando-se constantemente. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Como ocorreu com todos nós, as primeiras narrativas que ouviu falavam de temas aterrorizantes, com mulas-sem-cabeça, lobisomens e tempestades.
Seu pai gostava de freqüentar casas de jogos, levando Lygia consigo "para dar sorte". Diz a escritora: "Na roleta, gostava de jogar no verde. Eu, que jogo na palavra, sempre preferi o verde, ele está em toda a minha ficção. É a cor da esperança, que aprendi com meu pai."
Em 1936 seus pais se separam, mas não se desquitam.
Porão e sobrado é o primeiro livro de contos publicado pela autora, em 138, com a edição paga por seu pai. Assina apenas como Lygia Fagundes.
No ano seguinte termina o curso fundamental no Instituto de Educação Caetano de Campos, na capital paulista. Ingressa, em 1940, na Escola Superior de Educação Física, naquela cidade. Ao mesmo tempo, freqüenta o curso pré-jurídico, preparatório para a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
Inicia o curso de Direito em 1941, freqüentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade. Ali conhece Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, e integra a Academia de Letras da Faculdade e colabora com os jornais Arcádia A Balança. Para se sustentar, trabalha como assistente do Departamento Agrícola do Estado de São Paulo. Nesse ano conclui o curso de Educação Física.
Praia viva, sua segunda coletânea de contos, é editada em 1944 pela Martins, de São Paulo. O ano de 1945 marca o ano de falecimento de seu pai. Atenta aos acontecimentos políticos, Lygia participa, com colegas da Faculdade, de uma passeata contra o Estado Novo.
Terminado o curso de Direito, em 1946, só três anos depois a escritora publica, pela editora Mérito, seu terceiro livro de contos, O cacto vermelho. O volume recebe o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras.
Casa-se com o jurista Goffredo da Silva Telles Jr., seu professor na Faculdade de Direito que, na ocasião,1950, era deputado federal. Muda-se, em virtude desse fato, para o Rio de Janeiro, onde funcionava a Câmara Federal.
Com seu retorno à capital paulista, em 1952, começa a escrever seu primeiro romance, Ciranda de pedra. Na fazenda Santo Antônio, em Araras - SP, de propriedade da avó de seu marido, para onde viaja constantemente, escreve várias partes desse romance. Essa fazenda ficou famosa na década de 20, pois lá reuniam-se os escritores e artistas que participaram do movimento modernista, tais como Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Mafaldi e Heitor Villa-Lobos.
Maria do Rosário, sua mãe, falece em 1953 e, no ano seguinte, nasce seu único filho, Goffredo da Silva Telles Neto. As Edições O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, lançam Ciranda de pedra.
Seu livro de contos, Histórias do desencontro, é publicado pela editora José Olympio, do Rio de Janeiro, e é premiado pelo Instituto Nacional do Livro, em 1958.
Em 1960 separa-se de seu marido Goffredo e, no ano seguinte, começa a trabalhar como procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo.
Dois anos depois lança, pela editora Martins, de São Paulo, seu segundo romance, Verão no aquário. Passa a viver com Paulo Emílio Salles Gomes e começa a escrever o romance As meninas, inspirado no momento político por que passa o país.
Em 1964 e 1965 são publicados seus livros de contos Histórias escolhidas eO jardim selvagem, respectivamente, pela editora Martins.
A convite do cineasta Paulo César Sarraceni e em parceria com Paulo Emílio Salles Gomes, em 1967, faz a adaptação para o cinema do romance D. Casmurro, de Machado de Assis. Esse trabalho foi publicado, em 1993, pela editora Siciliano, de São Paulo, sob o título de Capitu.
Seu livro de contos Antes do baile, publicado pela Bloch, do Rio de Janeiro, em 1970, recebe o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros, na França.
O lançamento, em 1973, pela José Olympio, de seu terceiro romance, As meninas, é um sucesso. A escritora arrebata todos os prêmios literários de importância no país: o Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro e o de "Ficção" da Associação Paulista de Críticos de Arte.
Seminário de ratos, contos, é publicado em 1977 pela José Olympio e recebe o prêmio da categoria Pen Club do Brasil. Nesse ano participa da coletâneaMissa do Galo: variações sobre o mesmo tema, livro organizado por Osman Lins a partir do conto clássico de Machado de Assis. Integra o corpo de jurados do Concurso Unibanco de Literatura, ao lado dos escritores e críticos literários Otto Lara Resende, Ignácio de Loyola Brandão, João Antônio, Antônio Houaiss e Geraldo Galvão Ferraz.
Em setembro desse ano, falece Paulo Emílio Salles Gomes. A escritora assume, face ao ocorrido, a presidência da Cinemateca Brasileira, que Paulo Emílio ajudara a fundar.
Em 1978 a editora Cultura, de São Paulo, lança Filhos pródigos. Essa coletânea de contos seria republicada a partir de 1991 sob o título A estrutura da bolha de sabão. A TV Globo leva ao ar um Caso Especialbaseado no conto  "O jardim selvagem".
Sua editora no período de 1980 até 1997, a Nova Fronteira, do Rio de Janeiro publica A disciplina do amor. No ano seguinte lança Mistérios, uma coletânea de contos fantásticos. A TV Globo transmite a telenovela Ciranda de pedra, adaptada de seu romance.
Em 1982 é eleita para a cadeira 28 da Academia Paulista de Letras e, em 1985, por 32 votos a 7, é eleita, em 24 de outubro, para ocupar a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras, fundada por Gregório de Mattos, na vaga deixada por Pedro Calmon. Sua posse só ocorre em 12 de maio de 1987. Ainda em 1985 é agraciada com a medalha da Ordem do Rio Branco.
1989 é o ano de lançamento de seu romance As horas nuas. Recebe a Comenda Portuguesa Dom Infante Santo. Em 1990 seu filho, Goffredo Neto, realiza o documentário Narrarte, sobre a vida e a obra da mãe. Em 1991 aposenta-se como funcionária pública.
A Rede Globo de Televisão apresenta, em 1993, dentro da série Retratos de mulher, a adaptação da própria escritora do seu conto "O moço do saxofone", que faz parte do livro Antes do baile verde, num episódio denominado "Era uma vez Valdete".
Participa da Feira o Livro de Frankfurt, na Alemanha, em 1994, e lança, no ano seguinte, um novo livro de contos, A noite escura e mais eu, que ganhou os prêmios de Melhor livro de contos, concedido pela Biblioteca Nacional; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro e Prêmio APLUB de Literatura.
Em 1996 estréia o filme As meninas, de Emiliano Ribeiro, baseado em romance homônimo de Lygia. Em 1997 participa da série O escritor por ele mesmo, do Instituto Moreira Salles. A editora Rocco adquire os direitos de publicação de toda a obra passada e futura da escritora.
Em 1998, a convite do governo francês, participa do Salão do Livro da França.
Seu livro Invenção e Memória foi agraciado com o Prêmio Jabuti, na categoria ficção, em 2001. Recebe, também, o "Golfinho de Ouro" e o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).


Em 2005, recebe o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.

OBRAS DA AUTORA
Individuais
Contos:
Porão e sobrado, 1938

Praia viva, 1944
O cacto vermelho, 1949
Histórias do desencontro, 1958
Histórias escolhidas, 1964
O jardim selvagem, 1965
Antes do baile verde, 1970
Seminário dos ratos, 1977
Filhos pródigos, 1978 (reeditado como A estrutura da bolha de sabão, 1991)
A disciplina do amor, 1980
Mistérios, 1981
A noite escura e mais eu, 1995
Venha ver o por do sol
Oito contos de amor
Invenção e Memória, 2000 (Prêmio Jabuti)
Durante aquele estranho chá: perdidos e achados, 2002
Meus contos preferidos, 2004
Histórias de mistério, 2004
Meus contos esquecidos, 2005

Romances:

Ciranda de pedra, 1954

Verão no aquário, 1963
As meninas, 1973
As horas nuas, 1989

Antologias:
Seleta, 1971 (organização, estudos e notas de Nelly Novaes Coelho)


Lygia Fagundes Telles, 1980 (organização de Leonardo Monteiro)

Os melhores contos de Lygia F. Telles, 1984 (seleção de Eduardo Portella)

Venha ver o pôr-do-sol, 1988 (seleção dos editores - Ática)

A confissão de Leontina e fragmentos, 1996 (seleção de Maura Sardinha)

Oito contos de amor, 1997 (seleção de Pedro Paulo de Sena Madureira)

Pomba enamorada, 1999 (seleção de Léa Masima).

Participações em coletâneas:
Gaby, 1964 (novela - in Os sete pecados capitais - Civilização Brasileira)


Trilogia da confissão, 1968 (Verde lagarto amarelo, Apenas um saxofone e Helga - in Os 18 melhores contos do Brasil - Bloch Editores)

Missa do galo, 1977 (in Missa do galo: variações sobre o mesmo tema -Summus)

O muro, 1978 (in Lições de casa - exercícios de imaginação - Cultura)

As formigas, 1978 (in O conto da mulher brasileira - Vertente)

Pomba enamorada, 1979 (in O papel do amor - Cultura)

Negra jogada amarela, 1979 (conto infanto-juvenil - in Criança brinca, não brinca? - Cultura)

As cerejas, 1993 (in As cerejas - Atual)

A caçada, 1994 (in Contos brasileiros contemporâneos - Moderna)

A estrutura da bolha de sabão e As cerejas, s.d. (in O conto brasileiro contemporâneo - Cultrix)

Crônicas publicadas na imprensa:
Não vou ceder. Até quando?. O Estado de São Paulo - 06-01-92

Pindura com um anjo. Jornal da Tarde - 11-08-96

Traduções:
Para o alemão:


- Filhos pródigos, 1983
- As horas nuas, 1994
- Missa do galo, 1994

Para o espanhol:

- As meninas, 1973
- As horas nuas, 1991

Para o francês:

- Filhos pródigos, 1986
- Antes do baile verde, 1989
- As horas nuas, 1996
- W. M., 1991
- Invenção e Memória, 2003

Para o inglês:


- As meninas, 1982
- Seminário dos ratos, 1986
- Ciranda de pedra, 1986

Para o italiano:

- As pérolas, 1961
- As horas nuas, 1993

Para o polonês:


- A chave, 1977
- Ciranda de pedra, 1990 (traduzido também para o chinês e espanhol).

Para o sueco:


- As horas nuas, 1991

Para o tcheco:
- Antes do baile verde, s.d. (traduzido também para russo)
Edições em Portugal:
- Antes do baile verde, 1971

- A disciplina do amor, 1980
- A noite escura e mais eu, 1996
- As meninas, s.d.

Para o cinema:
- Capitu (roteiro); parceria com Paulo Emílio Salles Gomes, 1993 (Siciliano).


- As meninas (adaptação), 1996

Para o teatro:
As meninas, 1988 e 1998


Para a televisão:

- O jardim selvagem, 1978 (Caso especial - TV Globo)

- Ciranda de pedra, 1981 (Novela - TV Globo)
- Era uma vez Valdete, 1993 (Retratos de mulher - TV Globo)

PRÊMIOS:
Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958) 

Prêmio Guimarães Rosa (1972) 
Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras (1973) 
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1980) 
Prêmio Pedro Nava, de Melhor Livro do Ano (1989)
Melhor livro de contos, Biblioteca Nacional 
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro 
Prêmio APLUB de Literatura
Prêmio Jabuti (Ficção) (2001)
Prêmio Camões (2005)


DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL

O dia do Índio tem como função relatar os direitos indígenas e faz com que o povo brasileiro saiba da importância que eles tem na nossa história. Um povo que foi massacrado,humilhado e escravizado pelos colonizadores ,mais mesmo assim tem sua importância no contexto histórico do Brasil. Eles fizeram com que o nosso passado seja rico e interessantes,tratamentos medicinais caseiros,comidas típicas e métodos de plantios também são transmitidos da cultura dos Índios. História do Dia do Índio. Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DE MONTEIRO LOBATO - 18 ABRIL

Monteiro Lobato na Cia. Editora Nacional

Há exatos 130 anos nascia um contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté18 de abril de 1882 – São Paulo4 de julho de 1948) foi um dos mais influentes escritoresbrasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursorFigueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

terça-feira, 10 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DA MORTE DE CORA CORALINA - 27 ANOS HOJE

CORA CORALINA

20/08/1889 - 10/04/1985

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Cora Coralina foi publicada pela primeira vez em 1965, quando já tinha 75 anos de idade. Apesar de sua vasta produção, não deixa de ser triste que as dificuldades do passado tenham deixado as suas mãos distantes do papel por tanto tempo: só os céus sabem a grandiosidade das obras que provavelmente nunca foram escritas.

PoeArt Editora - TRÊS CONCURSOS EM UM REGULAMENTO

TRÊS CONCURSOS EM UM REGULAMENTO

IX, X e XI Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2012

INSCRIÇÕES DE 10 DE FEVEREIRO 

A 30 DE MARÇO de 2012

(Preferencialmente pela INTERNET ou pelos Correios)


   PoeArt Editora institui pela primeira vez três concursos em um só regulamento: IX, X e XI Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2012 (depois do sucesso dos  primeiros, que resultaram nas Antologias Poéticas Diversos Autores, Vozes de Aço, do volume I ao volume X e das Coletâneas Século XXI, volumes I, II e III ), para premiar autores de ambos os sexos, maiores de dezoito anos, amadores ou profissionais, somente residentes no país, na categoria: Poesia, em língua portuguesa, tendo como objetivo principal a descoberta de novos autores e o intercâmbio cultural entre os participantes.

   Inscrições: Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 15,00 (quinze reais), podendo inscrever no mínimo três poesias e no máximo até nove poesias por meio de depósito bancário em favor de Jean Carlos da Silva Gomes, Caixa Econômica Federal (Lotéricas)
Agência: 0197 – Operação: 013 Conta poupança: 00023654 – 8 Em caso de DOC. CPF 081.601.567-82
  
   Ao efetuar a sua inscrição, o autor estará concordando com as regras do Concurso, e, se selecionado, autorizando a publicação dos trabalhos no livros Vozes de Aço – XI, XII e XII Antologia Poética de Diversos Autores – 2012. Em caso de cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral, será responsabilizado judicialmente.

Tema e Apresentação:
- O tema é livre.
- Cada autor poderá inscrever de três a nove poesias (versos livres ou poema com forma fixa), cada uma em uma página, inéditas ou não, máximo de até 30 versos cada – as que se excederem serão desclassificadas -, fonte Times New Roman, corpo 12, digitadas somente em um dos lados da folha, onde deverá constar o título de cada poesia. Não é necessário pseudônimo. Se for enviar pelos correios:
- Uma via de cada trabalho, no mesmo envelope, mais um CD com as poesias gravadas e uma foto de perfil recente em alta resolução.
- Em anexo um envelope menor, lacrado, sem qualquer identificação do lado de fora, contendo:
- Nome completo, nº do RG, nome do concurso, títulos dos trabalhos, endereço completo, dados biográficos
(no máximo dez linhas), telefone e e-mail.

- As obras que chegarem sem esses dados não serão consideradas inscritas.
- Todos os trabalhos enviados (selecionados ou não) serão incinerados, após a divulgação do resultado.

Forma de Inscrição:

  As obras deverão ser enviadas (preferencialmente pela INTERNET para: poearteditora@gmail.com) ou pelos correios, juntamente com o comprovante original do depósito, para: PoeArt Editora: Caixa Postal: 83967 – Cep: 27255-970 – Volta Redonda – RJ.

Premiação:

   Os cinco melhores poemas de cada um dos concursos serão publicados sem qualquer ônus nos livros Vozes de Aço – XI, XII e XIII Antologia Poética de Diversos Autores – 2012, e cada um dos cinco autores de cada concurso premiados receberão 3 exemplares da obra pelos direitos autorais, diploma e sua foto no livro.

  A partir do 6º trabalho selecionado, os autores serão convidados a participar do livro pelo sistema de cooperativismo.

APOIADORES CULTURAIS: Grêmio Barramansense de Letras, Academias de  História e Letras de BM, TEATRO GACEMSS, A imprensa principalmente a escrita, Vitor Contabilidade, Gráfica Drumond, Deputado Federal Zoinho, Colégio Garra Vestibulares, Câmara Municipal de Volta Redonda, DENTRE OUTROS...

Jean Carlos Gomes / Organizador e Editor Contatos: 24 - 9993-0615 | 33389883 – SOMENTE à Noite

E-mail: poearteditora@gmail.com http://poearteditora.blogspot.com