Até o dia 19 de agosto acontece a 22ª Bienal do Livro de São Paulo, um evento que o escritor Ziraldo frenquenta há um bom tempo. “Para mim é sempre uma festa”, diz. Nos últimos 32 anos ele vendeu oito milhões de livros, sempre defendendo a criação do hábito de leitura desde a infância. Meninos e Meninas, para Ziraldo são todos Meninos e alvos de grandes histórias — ‘O Menino Maluquinho’, ‘O Menino Marrom’, ‘O Menino mais Bonito do Mundo’, ‘O Menino Quadradinho’, ‘A Menina Nina’ e ‘O Menino da Terra’ são algumas delas. E Nesta edição da Bienal do Livro, Ziraldo lança mais uma obra, ‘Os Meninos de Marte’. Na semana em que o robô espacial Curiosity chegou a Marte, o escritor diz em seu livro: ‘Não existem habitantes em Marte, a não ser meninos e meninas’. No evento, Ziraldo também lança histórias em quadrinhos. Meninos. “Chamo assim porque em Minas Gerais, na minha geração, quem falava criança era ‘afetado’. Criança é um nome pedante. Meu avô teve nove filhas, e ele dizia: ‘os meninos lá de casa são mulheres’”, conta. Bienal após Bienal, o escritor sempre aparece com novidades, mas a obra que nunca foi esquecida é ‘O Menino Maluquinho’. “Toda feira me pedem para autografar o livro. Eu nunca lancei um livro que autografasse mais que ele”. Para Ziraldo, ‘O Menino Maluquinho’ é o filho que todo mundo quer ter. “É a criança que a gente acha que foi”. Ele revela que a ideia do livro era fazer a biografia de uma criança que deu certo. “Eu acho que todo mundo que deu certo na vida foi um menino maluquinho”.
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